Olá gente, tudo bem?
Hoje, falarei de um filme super divertido dos anos 80, e que conta com uma atuação muito especial do meu querido David Bowie: Labirinto – A Magia do Tempo!
Totalmente frustrada por ter que cuidar do irmão mais novo em mais um final de semana, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly), que possui muita imaginação, acaba dando vida aos duendes personagens do seu livro favorito “Labirinto”, para que eles sumam com o bebê. Mas quando o pequeno Toby (Toby Froud) realmente desaparece, Sarah precisa ir atrás dele neste mundo de conto de fadas e tentar resgatá-lo das mãos do maldoso Rei dos Duendes (David Bowie).
Protegendo o castelo, encontra-se o labirinto – um emaranhado de armadilhas repleto de estranhos personagens e perigos desconhecidos. Com o intuito de salvar Toby a tempo, Sarah terá que enganar o rei ficando amiga dos duendes que o protegem, na esperança de que a fidelidade deles não passe apenas de uma ilusão num lugar em que nada parece ser o que é!
Então gente, eu queria assistir esse filme há tempos, por causa do Bowie, mas só fui assistir esses dias e o resultado? Me apaixonei completamente pela história! Tem uma pegada meio Alice no País das Maravilhas, misturado com O Mágico de OZ, e até um pouco de TV Colosso!
Tudo que me leva para minha infância em um único filme, lógico que não seria impossível de amar.
A história é muito bem bolada, e num primeiro momento, conhecemos bem a personagem Sarah, que adora teatro e livros e está ensaiando algumas falas de seu livro favorito, mas acaba tendo que interromper suas coisas para cuidar do irmão (e não parece muito feliz com a ideia).
Por ela estar com raiva de ter que cuidar de Toby, e odiar o fato de que os pais dão mais atenção a ele do que a ela, ela acaba pedindo para que o Rei dos Duendes (Jareth) leve o bebê, para se livrar dele. Após, quando o bebê é levado e ela percebe que ele realmente sumiu, começa o filme de verdade, onde Sarah vai em busca de recuperar seu pequeno e odiado irmão.
A partir daí, vemos uma mudança em Sarah, que fica mais madura e pensa nas consequências de seus atos. Ela acaba indo para o mundo dos duendes e faz várias amizades por lá. E gente, eu amei cada um dos amigos dela, coisas mais fofas da vida. ❤
E reparem que, para a época do filme, esses bonecos foram MUITO bem feitos, melhores que muita tecnologia que temos hoje. Hahaha
O filme todo praticamente se passa no mundo fictício, e Sarah luta com todas as suas forças para recuperar seu pequeno irmão, e com a ajuda de seus amigos, tudo fica mais fácil e divertido.
Destaque especial para o meu divo supremo David Bowie, que mostrou um vilão divertido e malvado ao mesmo tempo, e, ainda, nos presenteou com uma das melhores músicas do filme, na cena do baile, que deixarei o vídeo abaixo:
Muito amorzinho né, gente? ❤
Enfim, o filme é super divertido do início ao fim e acaba nos mostrando muito da personalidade de nossa protagonista, que mesmo sendo a irmã mais velha, ainda era um pouco criança e precisava de atenção e amigos que lhe entendessem e ajudassem.
Sarah passa boa parte do filme falando que as coisas não são justas, mas quando mais tarde a confrontam com a mesma frase, ela diz “não é mesmo, mas é assim que as coisas são”. Sarah aprendeu que a vida é injusta, ela pode reclamar, mas também precisa tentar agir. No fim, é a sua inteligência e sua força de vontade que a livram dos enigmas e que a fazem salvar o irmão.
Agora, para encerrar, falarei sobre algumas curiosidades desse filme maravilhoso:
- Foram escritas 25 versões do roteiro antes que a final fosse escolhida. Usando uma história escrita por Henson e Dennis Lee como ponto de partida, Terry Jones (Monty Python) e Laura Phillips (O Mundo dos Fraggles) escreveram um script cada um, sendo escolhido o de Jones. A comediante e roteirista Elaine May fez algumas revisões que ajudaram a humanizar os personagens, mas mesmo assim, mais tarde, o roteiro foi modificado novamente a pedido de David Bowie. A verdade é que, embora Terry Jones seja creditado como roteirista, muito pouco de seu roteiro foi mantido depois do ponto onde Sarah come o pêssego envenenado.
- “Labirinto – A Magia do Tempo” foi o último filme dirigido por Jim Henson.
- James Henson considerou os músicos Michael Jackson e David Bowie para o papel de Goblin King, e antes de fazer sua escolha final (que foi Bowie, no caso) escreveu uma carta para Terry Jones mencionando o nome dos dois astros para que o roteirista entendesse a importância do personagem e desse mais destaque para ele em seu roteiro.
- David Bowie não apenas atuou, como também ficou encarregado de parte da trilha sonora do filme e compôs canções especialmente para seu personagem. São elas: “Magic Dance”, “Chilly Down”, “Within You”, “As The World Falls Down” e “Underground”.
- O nome do personagem vivido pelo bebê seria Freddie, mas foi alterado para Toby, que era o nome real da criança, pois ela apenas respondia ao próprio nome.
- “Labirinto – A Magia do Tempo” foi um grande fracasso nas bilheterias. Com um orçamento de 25 milhões de dólares, o longa conseguiu uma arrecadação de apenas 12 milhões de dólares (Acredito que isso se deu pelo fato de que o filme era um tanto quanto avançado para a época, e as pessoas não entenderam isso, desperdício total, só acho… Hahahaha)
Se vocês quiserem ler mais algumas curiosidades, deixo aqui o link de onde retirei essas acima. Tem várias curiosidades super interessantes, então vale a pena a leitura. Haha
Espero que vocês tenham gostado desse post, tanto quanto amei escrevê-lo!
Um grande beijo e até a próxima! ❤
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Fontes: Filmow; Proibido Ler
Demais, esse filme é nostalgia pura. Parabéns pelo post Julia.
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Não foi a Júlia que escreveu o post, mas agradeço pelo elogio! haha
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