Olá, tudo bem?
As eleições serão no próximo domingo, mas o clima de civilidade passou longe…
Antes de mais nada faz bem relembrar a história do voto no Brasil. A primeira eleição foi em 1532, quando moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa – São Vicente, em São Paulo – forma às urnas para eleger o Conselho Municipal. Na verdade a eleição foi indireta, e foram os seis representantes eleitos que escolheram os oficiais do conselho. Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal.
Com a independência do Brasil, foi elaborada a primeira legislação eleitoral para ser utilizada já na eleição da Assembleia Geral Constituinte de 1824. Os períodos colonial e imperial foram marcados pelo chamado voto censitário e por episódios frequentes de fraudes eleitorais, mesmo com a criação do título de eleitor em 1881, isso porque o documento não tinha foto!
O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro presidente a ser eleito dessa forma. Apesar desses avanços, somente em 1932 as mulheres conquistaram o direito ao voto, e na mesma década o voto passou a ser secreto. Durante o períodos de ditadura, Vargas entre 1937-1945 e Golpe Militar 1964-1984, não havia possibilidade de voto, mas com a abertura política, a partir das eleições de 1989, o voto foi novamente um direito que o cidadão passou a usufruir.
Contudo, ao invés de ser uma ferramenta de mudança política, o voto se tornou uma arma para que parte dos brasileiros destilem seu ódio. A possibilidade de escolher os governantes se tornou motivo de briga, de xingamentos e de desunião. Não existe um mundo perfeito, mas parece que a moda da vez é odiar aquele que pensa diferente de você. O meu voto só diz respeito a mim. Como irei votar não é da alçada de ninguém.
Para falar a verdade, é por essas e outras que as minhas redes sociais se restringem às do meu blog, onde tento compartilhar livros e coisas boas.
Que a sociedade brasileira passa por um momento de grande angústia e depressão, isso é notório, mas estamos cavando cada vez mais fundo, estamos cada vez mais nos aproximando do momento em que não nos suportaremos, com graves consequências. Aquela perguntinha, que também está na moda: “qual é o Brasil que eu quero?” eu respondo: “aquele onde haja respeito”. Mas para falar bem a verdade esse é o Brasil que está longe, muito longe, de se tornar realidade.
Boa eleição!
Até a próxima!
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O resultado disso tudo é um país que carece de estudo e senso crítico! Infelizmente o Brasil é sim um país de ignorantes, o ódio vira piada e tá tudo bem… Tempos difíceis, informação a um clique e mesmo assim, monte de alienados.
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É verdade. Mas infelizmente há tanta informação inútil quanto útil. E a falta de um pouco de bom senso permite que a maioria caia no senso comum.
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Faço minhas as palavras do Miau e acrescento: o pior que o fazem tudo isso ‘em nome de Deus”… Aff.
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Se já não bastasse toda essa “guerra” política insana, ainda encontram breja para inserir Deus …
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Pois é… Blasfêmia é pouco…
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Vc não imagina o qto é desesperador ver a extrema direita com tal alto índice.
Vc pega um vídeo de campanha do Collor, o caçador de marajás , e pensa como o povo não viu aquilo e o elegeu. Agora, o pesadelo é ainda pior. E as pessoas estão cegas de ódio!
Eu não sei quem vai vencer, se as pesquisas estão certas, não importa, pq o índice acima de 5% num país destas dimensões é constrangedor.
Pessoas de fora estão a alertar, a fazer campanhas, e o país continua a dormir.
Não há desculpas, não há motivos para se apoiar a política do ódio. A política de perdas de direitos BÁSICOS, que a educação que já não é boa, passe a um ensino à distância.
Lamento, Gabriel!
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Mesmo daqui, só posso também lamentar. Infelizmente o brasileiro não quer um bom político, mas um salvador da pátria. E isso não existe.
A situação interna é cada vez pior….
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Não existe em lugar algum! Nem mesmo dentro de nossas casas.
Quando acordarem que não existe, não vamos nos suportar e as consequências serão graves.
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