Uma empresa de tecnologia de biomateriais australiana, chamada Nanollose, criou a primeira peça vestível do mundo usando sua fibra ecologicamente correta Nullarbor, proveniente de resíduos de coco. De acordo com o Stylo Urbano, o suéter é o primeiro de seu tipo e marca um avanço para uma indústria que está buscando alternativas sustentáveis para roupas feitas de viscose e algodão, que causam problemas ambientais bem significativos.
O diretor administrativo da Nanollose, Alfie Germano, afirma: “Conseguimos com sucesso criar roupas com resíduos alimentares, e fizemos isso seguindo o protocolo industrial. A nossa fibra foi fiada em fio e transformada em tecido, depois fabricada nesta peça de vestuário utilizando equipamento industrial existente. Isso valida todo o nosso processo”.
Cerca de 150 milhões de árvores são cortadas a cada ano, depois lascadas e tratadas com produtos químicos perigosos para extrair a celulose, matéria-prima usada para fabricar fibras de viscose e rayon. Em contraste, a fibra Nullarbor é criada sem utilizar uma única árvore!
Ok, a ideia é genial e inovadora, mas você deve estar se perguntando COMO a indústria fez isso… Pois bem, a inovadora tecnologia de biomateriais da Nanollose começa em um galpão industrial onde os micróbios fermentam naturalmente produtos residuais líquidos da indústria do coco em celulose, uma matéria prima parecida com o algodão que é transformada em sua fibra Nullarbor.
Seu processo de produção de celulose requer poucos recursos como terra, água ou energia, e o ciclo de produção é de apenas 18 dias, comparado aos 8 meses da indústria do algodão.
“Acreditamos que somos a única empresa que produz fibras de viscose sem árvores a partir de resíduos, e agora chegamos a um ponto em que nossa tecnologia está saindo do laboratório para a fábrica. Assim que atingirmos essa escala industrial, os fabricantes terão uma opção alternativa ecológica disponível para eles”, declarou Germano.
Essa “urgência” mundial por alternativas mais “limpas” fez com que a gigante de fast fashion H&M divulgasse um relatório de sustentabilidade em abril de 2017, destacando seu compromisso de usar 100% de materiais de origem sustentável até 2030. Da mesma forma, a Zara aderiu ao movimento com o lançamento de sua nova linha sustentável Join Life.
Para garantir que a Nanollose possa fornecer, aos futuros parceiros, qualidade comercial das fibras, a empresa está desenvolvendo uma cadeia de fornecimento dentro de um ecossistema que gira em torno do desperdício da indústria de coco da Indonésia, juntamente com os fluxos de resíduos de outras indústrias, e pretender aumentar significativamente a produção de fibra nos próximos 3 a 6 meses.
Confira o vídeo (em inglês) explicando o impacto da sua fibra comparada as outras:
Demais, né? Achei super interessante esse processo e espero que essa nova tecnologia mude a maneira como as empresas atuais de moda trabalham…
E você, o que achou do processo da Nanollose? Gostaria de experimentar? rs
Comente, vou adorar saber a sua opinião! ♥
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Fonte: Stylo Urbano
Nossa muito interessante hein
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Demais, né? Achei incrível *-*
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