50 pessoas e 1 questão

Olá, tudo bem?

Fizeram uma simples pergunta: o que você mudaria em seu corpo?

Convidaram homens, mulheres e crianças e fizeram uma pergunta bem simples, para que respondessem livremente: o que você mudaria em seu corpo? As respostas foram sinceras…

Como é bem comum nesse tipo de pergunta, homens e mulheres na idade adulta pensaram bem antes de responder, já que diante de tantas opções teriam que escolher apenas uma. Mudariam o tamanho da testa; o tamanho do próprio corpo; orelhas; bochechas; a pele; as estrias da gravidez; o tamanho dos olhos. E todas essas mudanças tem origem, na maioria das vezes, em preconceitos sofridos quando essas pessoas eram jovens, em brincadeiras de crianças, nas escolas. O que hoje é chamado de bullying.

Então, as crianças também aparecem para responder a mesma pergunta. E o que elas mudariam? Colocariam uma calda de sereia; uma boca de tubarão; capacidade de teletransporte; orelhas extras pontudas; pernas de leopardo para correr mais rápido; asas.

Essas respostas não mostram apenas o mundo de fantasia em que a criança vive ou idealiza. Mostra que elas estão satisfeitas com o seu corpo. E o vídeo pergunta: Quando foi a última vez que nós estivemos confortáveis em nossa própria pele?

No final, uma senhora, com consciência de sua idade e de tudo o que isso envolve, explica que tem orgulho de seus cabelos brancos e de suas rugas, porque essas marcas mostram o que ela passou e tudo o que ela viveu ao longo dos anos. E ela não quer mudar nada, porque qualquer mudança transformaria ela em algo que não seria ela.

O vídeo traz uma bela reflexão sobre as modificações estéticas que são tão almejadas atualmente. Com o passar dos anos perdemos a pureza e a inocência das crianças, e isso não é o problema, pois o mundo nos impõe a seriedade. Mas perdemos aos poucos o principal, na minha opinião, que é a autoaceitação. Deixamos de nos aceitar como somos e estipulamos padrões que a mídia e a sociedade nos impõem. Se o artista preferido posta uma foto com determinada tatuagem, com determinada roupa, isso logo vira  “moda” (palavra que aliás me transtorna profundamente), mas o que é “estar na moda”? O que é preciso para ser aceito?

Eu penso que se você precisa se transformar, mudar o seu “eu”, para fazer parte de algum círculo social, esse círculo social tem algo de errado. Se roupas, trejeitos e modismo lhe são impostos, há algo de podre nesse meio.

Até a próxima!

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