Fiquei em dúvida, isso seria algo totalmente inovador ou bizarro na moda? Essa atitude “peculiar” marcou presença no desfile outono inverno 2019 da Gucci, que aconteceu na última quarta-feira (21/02), em Milão.
A ousadia foi tanta que até mesmo o convite apesentado pela grife, em seu Instagram, se mostrou bem diferente da estética vintage e exagerada pela qual a Gucci ficou conhecida sob a direção de Alessandro Michele. O vídeo mostrava um cronômetro que conta o tempo até o horário do desfile na Semana de Moda de Milão.
FFW (Reprodução/Divulgação)
E pra fugir um pouco mais da realidade, o cenário não tinha nada de barroco, e sim, parecia mais como uma sala de cirurgia. Fria, como deve ser em qualquer hospital, o show fazia com que os convidados se perguntassem o que estava acontecendo, e qual a conexão de tudo aquilo com o universo Gucci.
A justificativa para o inverno 2019, diferente de tudo que já foi visto, está no livro “Manifesto Ciborgue”, da autora norte-americana Donna Haraway – filósofa feminista e socialista cujo trabalho ganhou mais proeminência durante a década de 80.
Em sua obra, a autora se posicionava contra o conservadorismo crescente de seu país, principalmente quando abordava o papel da mulher na sociedade. Além disso, ainda estudava a figura ambígua do ciborgue como uma metáfora para a crítica do pensamento relacionado ao ego, em favor da multiplicidade, das ciências e das tecnologias vigentes.
FFW (Reprodução/Divulgação)
Por isso estas “coisas estranhas” aconteceram na passarela da Gucci… Entre elas, modelos carregando suas próprias cabeças como se fossem bolsas ou qualquer outro acessório complementando o look.
O resultado foi bem realista, causando impacto e incômodo à primeira impressão…
Confira o texto completo em Go Fashion – Jornal Cruzeiro do Sul
Achei este desfile muito ousado e inovador… E você, o que achou?
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