Olá gente, tudo bem?
Hoje, falarei sobre um dos documentários mais tristes que já vi na vida: Garoto Interrompido.
Evan Perry se suicidou aos quinze anos. Através de fotos, vídeos e entrevistas, sua mãe, Danna Perry, conta sua história dirigindo este documentário que investiga o complexo transtorno bipolar de Evan e o impacto de sua morte. Esse documentário foi indicado ao Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance.
Gente, esse documentário é muito triste e eu fiquei me sentindo super mal depois que assisti. O Evan, que é o garoto sobre o qual o documentário fala, tinha tendências suicidas desde pequeno, por conta de um transtorno bipolar que foi tardiamente descoberto.
A mãe de Evan, Danna Perry, que é uma das pessoas responsáveis pelo documentário junto com seu marido Hart, relata que o filho, quando estava em seu juízo perfeito, era super calmo, gentil, inteligente, enfim, um garoto extremamente adorável. Mas quando ficava deprimido, mostrava seu pior lado: ficava agressivo, muito tímido e retraído e tinha uma obsessão inexplicável pela morte.
Quando vemos as imagens que eles mostram, junto com depoimentos de outras pessoas da família, colegas, enfim, pessoas que conviviam com o Evan, tudo se torna ainda mais triste e tocante. Nós ficamos muito impactados com a história e perceber as suas mudanças de comportamento durante o documentário é devastador.
Havia momentos em que ele estava fazendo suas tarefas, tranquilamente, saindo com amigos, tocando violão, enfim, vivendo sua vida. E em outras, ele simplesmente se isolava, ou começa a pensar em como gostaria de matar alguém ou de matar a si mesmo. É muito chocante, de verdade.
Achei extremamente corajoso da parte dos pais exporem isso e relatarem o que passava, pois isso pode ser útil para muitos pais que precisam de ajuda. E o documentário também nos mostra o terapeuta que cuidou de Evan, falando uma coisa que nós deixamos passar despercebida no nosso dia a dia:
“É isso que me irrita nas representações de doenças mentais na TV e no cinema: são pessoas iradas, loucas, espumando… Não são pessoas sentadas normalmente, digitando de forma muito consciente esta coisa horrível metodicamente, já sabendo o que iria fazer. Isso sim é loucura.”
Essa frase ele disse quando os pais levaram a carta de suicídio de Evan, pois foi exatamente isso que Evan fez antes de pular do prédio para morrer.
É sempre importante abordarmos esse assunto, pois suicídio, depressão e doenças mentais não são brincadeira. Esse documentário nos faz refletir muito sobre a vida e sobre como podemos ajudar quem passa por isso. Por isso, indico muito que vocês assistam e reflitam sobre esse documentário, pois eu fiquei muito impressionada com a realidade que ele transmite.
O Gazeta do Povo escreveu uma reportagem falando sobre este documentário, recomendo caso vocês quiserem saber um pouco mais… Clique aqui.
Um grande beijo e até a semana! ❤
Acompanhe o blog também pelo Facebook: Loucuras de Julia
Fonte: Filmow
Muito triste. Nem assisti e me deixou mal pelo menino e pela família… Ainda existe gente que não acredita em depressão infantil. Como pode, né?! Se eu tiver coragem vou assistir. Beijos🌻
CurtirCurtido por 1 pessoa
Sim, é muito triste, mas vale a pena ser assistido, pois mostra a visão dos pais e a dele também.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Tratamos com alunos com transtornos na escola em que trabalho. A Manu é fofa quando está medicada e quer morrer qdo o efeito passa. A Fabi já cortou os pulsos e foi pega consultando site que ensina como se enforcar. muito triste isso. Elas são bonitas, de família com boa situação financeira. Triste realidade.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Nossa, a gente vê isso no documentário e já fica chocado, imagina tu que presencia isso diariamente. é muito triste, mas é uma realidade, infelizmente né? 😦
CurtirCurtido por 1 pessoa
…e tratar com as mães desses alunos é mais problemático ainda!!!
CurtirCurtir