Valente

Olá gente, tudo bem? Hoje, resolvi publicar o texto com o qual a Julia me selecionou para fazer parte do blog.  Esse é um filme que, possivelmente, todos que gostam de uma boa animação já tenham assistido.

Valente conta a história da jovem princesa Merida, que foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo todas as etiquetas e costumes do reino. Mas Merida não tem a menor vocação para essa vida “planejada”, preferindo assim, cavalgar pela Escócia e praticar o tiro ao alvo, seu esporte favorito.

A mãe, então, sem o consentimento de Merida, resolve organizar uma competição entre príncipes de outros reinos, e o vencedor vai casar-se com ela. As duas discutem muito e seu arco é jogado no fogo logo após ela pegar uma espada e rasgar a tapeçaria com a foto da família bordado nele.

Merida, totalmente abalada pela situação e por não querer que sua vida seja do jeito que sua mãe sonha, decide recorrer a uma bruxa, que acaba fazendo um feitiço que mudará para sempre a vida das duas.

E com essa mudança, ela acaba crescendo e amadurecendo cada vez mais e provando seu valor.

Eu gosto muito desse filme, porque vejo que ele se parece um pouco com a realidade das mulheres hoje. Ainda nos perguntam: “Quando pretende casar? Ter filhos? Ser a dona do lar?”. Eu quero e muito casar, ter filhos, cuidar da casa, mas não por obrigação, porque mulher “tem que fazer isso”. Eu quero fazer isso porque gosto. Mas também não quero deixar de lado minha faculdade e minha futura profissão, pela qual eu tenho tanto amor.

Eu acho que todas nós temos um lado “Merida” dentro de si. Queremos fazer o que fazemos porque gostamos, nos sentimos bem com aquilo, e não simplesmente para agradar as pessoas. Casar com quem realmente amamos e que nos aceite como somos, principalmente. Mas não deixar de lado aquilo que gostamos de fazer, apenas por seguir caminhos que traçam para nós.

Vejo que hoje, nós mulheres ficamos tão poderosas e confiantes nos nossos objetivos, que dificilmente voltaríamos a ser o que éramos. Voltar à época onde não lutávamos por nossos direitos, seguir à risca a tal “vida planejada” que nos foi proposta.

Evoluímos e muito nos últimos tempos. Lutamos por nosso espaço, por nossos gostos e escolhas, por nossa felicidade e bem-estar acima de tudo. E continuaremos lutando, pois ainda falta muito para alcançarmos o lugar que realmente merecemos no mundo.

Finalizando meu texto simples, recomendo e muito essa animação para quem ainda não teve a oportunidade de assistir. E sejam Meridas, todos os dias!